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LUSA, 24 de Junho, 2020: Ensino a distância pode ser positivo mas apenas como complemento

“Nós temos saudades de salas de aula, onde possamos estar a falar directamente com os alunos, onde possamos ver por que é que os alunos estão preocupados, se estão a seguir as coisas, onde possamos manter um diálogo, onde possamos ir acompanhando as dificuldades. Temos saudades disso”

Diário de Notícias, 23 de Maio, 2020: À conversa com Eduardo Marçal Grilo

“O ensino é um ato social. O facto de estarmos numa sala de aula, cara a cara com os alunos, o facto de poder haver dúvidas, interrupções, o que é normal, e o professor poder estar constantemente a verificar o que se passa e a intervir, é uma coisa fantástica. O bom professor está constantemente a verificar se a mensagem que está a transmitir está a ser entendida ou não pelos olhos dos alunos, pela expressão facial, se estão a tomar atenção ou não, ou onde há mais dificuldades. “

Letter to a young minister: A few things I wish I knew when I came to office, May 2020

“My advice for such cases may seem a bit arrogant: either quit or try to do no harm. Education is a very serious issue, a very particular one, and it’s very easy to be convinced of some radical ideas and pursue them without any caution. To make things worse, everybody, but literally everybody, acts as if they had definitive ideas on education, and supposedly good, righteous ones.”

Curriculum and Education Reforms in Portugal: An Analysis on Why and How Student’s Knowledge and Skills Improved, 2020

“By the turn of the century, following the dismal first results in TIMSS and PISA, the Portuguese educational system was at a crossroads. It was clear that students were not attaining minimal levels of proficiency in reading, math, science, and other basic subjects. The system needed a deep reshaping, and so changes were made.

Everything starts with the curriculum, February 27th 2019

“We are starting to see policy makers and politicians engage with evidence bases and relatively recent discussions about research that are dominating the discourse between educators.(…) Portugal used to have a very centralised and rigid curriculum. In the school year 2011/12 we decided to assign more school time for reading and mathematics. We also gave more freedom to schools to reorganise the school timetable according to their needs.”

Inger Enkvist: Portugal shows the way to learning , July 2019

The results rose for both weaker and stronger students. An acknowledgement of the efforts already came in PISA 2015, where Portugal for the first time ever reached above the OECD average. Portugal’s average score was 501 as well as Poland. Portugal had higher scores than Norway and the US, not to mention Sweden, the Czech Republic and Spain, all of which were just on the OECD’saverage score of 493.

Jornal Público,10 de Dezembro, 2019: A educação numa Encruzilhada? Os resultados do Pisa

“Os resultados do PISA mostram-nos um copo meio vazio ou meio cheio, conforme as perspetivas (…) Quando não se traçam e conhecem objetivos cognitivos e não se avalia o seu alcance pelos alunos, não importa o caminho. Mas os resultados não serão famosos”

Jornal de Notícias: Rankings 2019

“Se olharmos para a evolução dos resultados do estudo PISA, da OCDE, veremos três momentos em que eles melhoraram substancialmente. O primeiro ocorreu entre 2000 e 2003, precisamente após começarem a ser conhecidos e discutidos os resultados das escolas, o que aconteceu em 2001…”

https://www.jn.pt/nacional/interior/opiniao-como-se-consegue-uma-boa-escola-10577853.html/amp/

A responsabilidade dos economistas na educação, 2019

“O sucesso na educação dos estudantes contribui para o desenvolvimento económico, e de uma forma muito mais importante e mensurável do que até há algum tempo se supunha. Não é pois de estranhar que os investigadores de economia se preocupem com o sistema educativo. Na realidade, têm contribuído imensamente para desfazer alguns dos lugares comuns mais difundidos na educação e, dessa forma, contribuído também para melhorar o ensino dos jovens”

Forbes, Janeiro 2018 : “Estamos a voltar quase 20 anos atrás na educação

“Acho muito bem que haja projectos interdisciplinares, que convoquem conhecimentos de outras matérias, que os alunos façam alguns projectos e que tenham actividades práticas. Mas tudo isso só pode ser feito, com sucesso na aprendizagem, se existirem disciplinas de base e se os alunos dominarem essas disciplinas de base.”

Jornal Sol, 3 de Março, 2018: Rankings

“Pais devem ter informação para apoiar, criticar ou pressionar as escolas (…)” Para mim o essencial é conhecer os resultados das escolas. Esse é um direito democrático. Os pais devem saber como a sua escola se compara com as escolas vizinhas, devem poder ter informação para apoiar, criticar ou pressionar as escolas com vista a uma melhor educação.Os rankings são unidirecionais e, mesmo que sejam compósitos e tenham diversas variáveis em consideração, dão uma informação que se resume a um número ou uma posição numa escala.”

Jornal Expresso 26 de Maio, 2018: Resposta a Entrevista Manuel Valsassina Heitor

““Em entrevista ao Expresso, o ministro Manuel Valsassina Heitor procurou justificar o seu apoio a um documento crítico da sua própria política. Como? Culpabilizando o governo anterior! No seu jogo de passa-culpas, contudo, esqueceu-se de que esse governo anterior conseguiu para a ciência o dobro dos fundos comunitários que os governos do Partido Socialista conseguiram.”

Diário de Notícias, 7 de Dezembro, 2016: “Melhorámos! Podemos ainda melhorar”

Os progressos de 2011 (TIMSS) e 2012 (PISA) para 2015 devem-se à continuidade de uma política de ambição e exigência educativa. E ao seu aprofundamento. Programas como o Plano Nacional de Leitura, que existem há quase uma década, têm vindo a contribuir para os nossos progressos. Mas não explicam por que se deu um salto tão importante nos últimos três ou quatro anos. Temos de procurar as causas dos novos progressos nas novas políticas.”